Recording Sessions Stories: The Dowsers Society

Tendo o blues, o stoner, o psychedelic e o post rock como referências, a procura pelos sons eletrificados encaminham os The Dowsers Society a um lugar desabitado, desértico.

A banda tem o Luis Gama na bateria e nos sons de percussão, o Ivo Martins no baixo e nas vozes e o Carlos Alves na guitarra e na voz principal. O álbum foi gravado, mixado e masterizado por Bruno Pedro Simões (Sean Riley & The Slowriders) no Black Sheep Studios entre outubro e dezembro de 2015.

  1. A vossa primeira vez no BSS? A nossa primeira vez no BSS coincidiu com outras estreias. Era a gravação do nosso primeiro álbum e a primeira vez que gravávamos em take direto. Assim que passámos a porta, sentimos logo que este seria o estúdio ideal para gravar o nosso primeiro álbum. Tudo nos cativou, começando pela equipa, passando pelo espaço e o "gear"... era aquilo que nós precisávamos, mas ainda não sabíamos.

  2. #blacksheeptop: Foi uma experiência muito marcante por várias razões, especialmente pelas pessoas que encontrámos e por tudo o que aprendemos com elas (obrigado Guilherme, pela conversa). O Bb foi espetacular e o Bruno então, nem se fala... conseguiu ler-nos e levar as nossas músicas ainda mais além. Uma combinação perfeita entre o rigor e as "freakalhadas".

    Ao longo dos cerca de 12 dias de gravação, aconteceram muitos episódios dignos de registo. Daqueles que podemos contar (sim, porque muitos outros devem ficar só para nós...), existem dois momentos que valem a pena partilhar e que irão ficar sempre na nossa memória.

    O primeiro momento: já no final do dia, depois de gravarmos a Mirage, vamos à régie ouvir. Ouvimos a música ao pormenor e todos achámos que teríamos de regravar tudo no dia seguinte... ainda não estava bem. O curioso é que, no dia seguinte, quando a voltamos a ouvir estava tudo perfeito. Não mudámos nada!

    O segundo momento: o Bruno diz-nos para irmos rodando uma música. Ele vai só fumar um cigarro e volta já. Quando volta, pergunta se já estamos prontos. Nós dizemos que não, que precisamos de a rodar só mais uma vez. Ele diz "OK" e mete a gravar sem avisar. Fazemos mais uns 4 takes dessa música. No final, a versão que ficou no álbum foi a do "take surpresa".

  3. Aquele gear que levavam com vocês: Basicamente, se pudéssemos, levávamos tudo connosco. Mas, se pudéssemos escolher, talvez... o kit de bateria (todo), o baixo Fender Jazz Bass, os amps de guitarra Vox AC30 e Supro, os pedais de guitarra El Capistan e Zen Drive. Para terminar, o pedal Fuzz Factory que carinhosamente apelidámos de "gato assanhado", por fazer uma "ruideira infernal" tão bonita.

https://thedowserssociety.bandcamp.com

Fotografia: Ana Caracol

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